terça-feira, 3 de junho de 2008

Sex in the workplace

Você tem um colega de trabalho gatinho? Provavelmente. Se não, levante as mão para o céu. A grande dica de Hannibal Lecter para Clarice Starling sabiamente demonstra que a gente cobiça aquilo que vê diariamente e, seguindo essa lógica, ninguém é mais apto a se tornar o seu objeto do desejo do que o bonitinho do RH , o motoboy gostoso e tosco ou seu estagiário, tão jovem e cheio de vitalidade. Pitt e Jolie, Pitt e Aniston e Tarcísio e Glória estão aí para não me deixar mentir sozinho, mas será que dá para chegar chegando em alguém “da firma” e sair incólume?

Desde que o termo “assédio sexual” foi cunhado e fomos forçados a ser politicamente corretos, a idéia de se sentir atraído por alguém subordinado se tornou perigosa. O mesmo se aplica aos alunos da escola de inglês onde trabalho, claro! Sexo com o chefe pode ser ainda pior, com grandes riscos de demissão e escravidão, mas as chances são menores, de qualquer forma, já que é mais fácil odiar do que amar seu chefe. Sobram então os que estão na mesma posição hierárquica.

Para mim, a oferta é numerosa, já que a maioria dos professores é gay e alguns até que são pegáveis. Já andei trocando experiências mais do que pedagógicas com alguns deles, confesso, mas sem grandes repercussões, já que um deles é bastante amigo meu e o outro trabalha em uma filial distante.

Até aí tudo bem, sem crise. Mas há um garoto (vamos chamá-lo de Alfie) que de mansinho vem ganhando espaço no meu imaginário sexual. Não que ele seja muito interessante, Longe disso! Mas ele tem algo de inocente e virginal no olhar, gestos e atitudes que desperta o lobo mau dentro mim. E claro que saber que desperto algo dentro dele também (maldito verdade ou desafio!) colabora.

Fato é que não resisti e abocanhei um pedaço dessa carne de onde ganho o pão. Até porque não estou tão satisfeito com meu emprego assim. Se estivesse, talvez teria evitado ao máximo algo que pode gerar mal estar no ambiente de trabalho, mas liguei o foda-se. Foi estranho, mas isso é um outro post.
Por enquanto, só resta pagar para ver se Alfie tem o que é necessário para passar do prazo de experiência.

Um comentário:

Thiago Lasco disse...

No meu ambiente de trabalho, que é super sóbrio, nunca tive muitas tentações. Mas teve um estagiário que conseguiu me tirar do sério: machão, inteiro rasgado e ao mesmo tempo um fofo. Era um tal de fazer '20 respirações' e se acalmar pra não pular em cima... ainda bem que ele saiu - e, para completar meu fetiche, entrou pra Polícia. Resisti bravamente. meu lema sempre foi: onde se trabalha, não se caralha.