Não posto há umas duas semanas, mas tenho razões para isso. Um turbilhão fez desse final de junho e começo de julho o período mais cheio de problemas/solucões/casos/acasos/ desdobramentos/acidentes do ano. A saber:
- Comprei um celular novo;
- Minha avó caiu;
- Meus pais apareceram de surpresa para um finde bacana;
- Minha avó quebrou o fêmur;
- Alfie anunciou que não vai mais viajar comigo;
- Fiz um grão-de-bico fenomenal;
- Assisti (finalmente) Sex and the City;
- Minha avó passou por uma cirurgia;
- Regularizei minha situação com Alfie de forma que continuamos sem saber onde estamos, mas agora sem se importar com isso;
- Mini foi mandado embora da escolinha (que sorte a dele!);
- Minha avó saiu bem da cirurgia;
- Decidi que vou mudar para Londres em mais ou menos um ano;
- Mini já encontrou outro emprego;
- Convidei Alfie para mudar para Londres comigo;
- Comprei uma jaqueta fantástica, um tricô de velho lindo e duas camisetas;
- Terminei de ler 1984;
- Percebi que perdi todo o trabalho da musculação e natação depois de 3 meses sem pisar na academia;
Algumas coisas são boas, é verdade. Outras são ruins, é fato. Entretanto, são todas informações digeríveis, se individualmente tomadas. A única coisa que me perturba é a velocidade de tudo, a intensidade do período como um todo. Cinco meses em 15 dias.
E pior, será que por comparação cou achar o resto do ano CHATO?
Odeio quando o trânsito dos planetas, anjos, luas, antepassados, espíritos, orixás ou o que quer que seja que define nosso destino, acumula milhões de informações em um espaço de tempo curto.
Sempre fui muito intenso e venho trabalhando a paciência, a temperança e a constância. E agora isso! Ironia ou sinal de que racionalização e medida não são para mim?