terça-feira, 2 de setembro de 2008

Clientes barraqueiros nunca têm razão!


Se tem uma coisa que me irrita profundamente é gente que não tem razão ou não sabe do assunto criticando meu trabalho. Na verdade, bom escorpiano que sou, odeio que me critiquem e ponto, mas os anos de convívio social me ensinaram que eu posso, sim, errar. Tudo bem.

Hoje uma aluna, que é bancária e, imagino, muito competente no seu trabalho ( sobre o qual eu jamais meteria o bedelho já que mal sei a diferença entre DOC e TED), me puxou de lado para me dizer que não concorda com a minha metodologia. Eu expliquei, com toda a calma, que a metodologia não é minha, mas dos teóricos que a desenvolveram e da escola que a adotou. Mas que eu, de qualquer forma, concordo com ela por X, Y e Z.

Ela então começou a subir o tom de voz, assim, na frente de todos. Minha vontade era de gritar: "Querida, que porra sabe você sobre metodologia??" e até imaginei a cabeça dela explodindo num a chuva de confetes. Me contentei com explicar que não podia mudar o método da escola mas que buscaria uma forma de ela ficar satisfeita, de adaptar tudo ao que ela busca.

Tenho medo de soar arrogante, mas se a gente contrata um serviço é porque a gente não sabe, não pode ou não quer fazê-lo. Eu não vou ligar para o Spielberg e dizer que achei "A Lista de Schindler" meia-boca e que ele não sabe fazer cinema e dar dicas para que ele melhore. Assim como riria da cara do Spielberg se ele viesse dizer que não sei dar aula.

Claro que não sou irrascível, aceito sugestões e pedidos, desde que feitos como o que são, pedidos e sugestões. Recebo ordens das minhas chefes, e isso me basta.

A culpa disso é do ditado que o cliente tem sempre a razão. O caralho! Então quando eu trabalhava em um bar e o cliente completamente bêbado vinha gritar comigo porque ele tinha que esperar dois minutos enquanto eu atendia os outros 15 clientes que tinham chegado ali antes estava certo?

Meu conselho, para mim e todos nós: reclame, sim, se o serviço não te agrada. Mas educadamente, tentando entender todo o processo, aberto a ouvir o outro. Afinal, bater no peito e gritar sem argumentos só mostra o quão ignorante você é. Lembrem-se de como foi quando fizeram isso com vocês.
Na foto, Naomi, diva-mor do barraco.

5 comentários:

Rubens Oliveira disse...

Concordo com todas as forças com vc!

Uma coisa é sugestão e opinião. Outra beeem diferente é imposição, ou melhor, tentar impor uma maneira diferente daquela que estudamos e nos especializamos para trabalhar.

Nessas horas eu escuto e finjo que presto atenção. Como dizer: Faço à Egpicia. Hehe

Marcos Freitas disse...

Situação delicada, quando eu cursava faculdade, os alunas costumavam ir direto na coordenadoria, pois sabemos que o professor está submetido as ordens de uma coordenador. E isso era frequente, os alunos daquela faculdade eram muito barraqueiros, uma vez foram uns 20 alunos na cordenadoria.

Râzi disse...

Ah, mas pelo que vc falou, essa menina tem uma doença...então vc tem que tratá-la de maneira especial...

Ela tem Achismo do Eufodismo!

Pessoas que tem essa patologia, quando homens, tem um pinto enorme e curvo e comem seus próprios cus, de tão fodões que são!

A mulheres, tem lábios vaginais enormes, que possuie inclusive dedos, e tocam uma ciririca fenomenal!

AHauhauhaauhauahaauhauah1

Tirando a brincadeira, sei como isso desgasta!

Mas paciência!

Beijão!

Serginho Tavares disse...

sempre tem pessoas egocêntricas no mundo
sempre
e essa menina ai devia ser tá mal comida
detesto barraco
e detesto gente que acha que sabe tudo!

valeu por passar lá
beijos

K. disse...

é
estudante tem uma arrogância estranha... lido com a raça e sempre me pergunto "eu era assim?"

mas lembro. não era!