segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Exploração Antropológica Paulistana

Adoro falar que adoro São Paulo nos feriados como Carnaval, quando todos saem daqui e podemos curtir tudo aquilo que a Metrópole pode nos oferecer. De fato, há muito para se fazer, mas convenhamos, será que há tudo isso, mesmo?

Ok, eu sei que o Museu da Língua Portuguesa é íncríííííível e que o MAM tá com uma exibição super bacana, e que a temporada 2010 da Sala São Paulo é de foder etc etc etc, mas não é disso que eu estou falando.

Sou um cara gay de 29 anos que quer sentar, tomar uma cerveja em um ambiente com música baixa, talvez conhecer pessoas engraçadas ou um gatinho (já que o namorado estará inacessível até sei lá quando) e dar umas risadas. Aonde ir?

Acho que, na verdade, devo estar muito desinformado, porque acho impossível não haver bares gays nessa cidade, além do Gourmet e da Vieira de Carvalho (que é longe, difícil de parar o carro e sujeita a vários outros preconceitos) em uma cidade tão grande quanto São Paulo. O que acontece se a gente está com preguiça de ir para uma balada?

De duas uma: ou as pessoas se reúnem na casa de amigos ou freqüentam lugares que não conheço.

Com relação às casas de amigo, seria bacana, mas duvido que este blog sirva para isso, já que ninguém tem coragem de convidar um desconhecido. Então me sobra a alternativa. Vou digitar “bares gay São Paulo” no Google e ir a todos aqueles aos quais nunca fui ou de que nunca ouvi falar e relatarei aqui neste blog o que vi. O projeto “Exploração Antropológica Paulistana” ganhará então uma categoria própria que vocês, esparsos leitores com muita paciência, poderão checar aqui

Não prometo updates freqüentes, que fique claro. A missão pode demorar anos. Mas pelo menos, se nada disso der certo, posso me convencer que é melhor voltar para Londres ou me mudar para Buenos Aires.

Desejem-me sorte!

3 comentários:

Saiam do Iraque! disse...

Ueba!
Achei teu blog um dia depois de você ressuscitá-lo!
Yay!
Boa sorte em sua empreitada!

K. disse...

Achei que ia ser reativado de vez!

São Paulo padece de bares, mas alguns andam se destacando (mesmo que sejam mais mistos do que propriamente gays). Gostei muito do Tubaína, na Haddock Lobo. O Z Carniceria é interessante, mas difícil de agradar a todos. O Squat é cafonérrimo, mas costuma encher. O bar da Dida é proibitivo. O Gorilla Café que acabou de abrir tem potencial, mas ainda está engatinhando. O Sonique ainda é a melhor opção. =)

Mogli disse...

Muito obrigado, Leandro K.
Já são vários lugares para testar.